A rosácea é uma doença que causa vermelhidão na pele e lesões inflamadas, mais comum nas regiões das bochechas, nariz, testa e queixo. Mais comum entre as idades de 30 e 50 anos e afeta mais as mulheres do que homens.
Ela não tem cura, mas pode ser tratada, em pele com rosácea devemos usar e abusar de hidratantes e calmantes específicos para esse tipo de pele. A Medicatriz possui uma linha especifica para esse tipo de pele, a linha Althéia, que traz em sua composição ação hidratante, anti-inflamatória, calmante e cicatrizante.

está associada a crises de calor e ardência.

Em 50% dos casos, pode surgir uma lesão nos olhos denominada rosácea ocular, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite e danos na córnea.

Provavelmente, diversos fatores estão envolvidos no aparecimento da rosácea. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os mais importantes são: predisposição genética, alterações emocionais e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de alimentos muito quentes.

rosácea tem cura? É possível evitar as manchas vermelhas na pele? Existem tipos da doença? Como podemos tratá-la?

A rosácea é uma doença crônica de origem desconhecida, que gera principalmente vermelhidão no rosto, grande sensibilidade da pele na região,espinhas e irritação nos olhos em quadros mais avançados. Geralmente, ela aparece em pessoas de pele bem clara, porém, pode surgir em outra tonalidade ou tipo de pele. A doença é mais comum em mulheres a partir dos 25 anos. Se agrava com consumo de álcool, exposição solar, exercícios físicos, entre outros. Outro sintoma é sensação de ardência.

ainda não se sabe ao certo o que causa a rosácea, que se apresenta como uma vermelhidão no rosto e pode, até mesmo, causar outros desconfortos, como coceira e sensação de calor.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), não há cura para a rosácea. Por outro lado, existe tratamento para controlar os sintomas e crises do problema

moderar a alimentação (evitar alimentos picantes e muitos quentes) e evitar o consumo de álcool em excesso, temperaturas muito altas, exposição ao sol, estresse e exercícios extenuantes).

– Evitar comidas muito exóticas, picantes e quentes;

– Proteger a pele de temperaturas extremas – seja muito quente ou muito frio;

– Parar de fumar, caso pratique o tabagismo;

– Evitar o uso de produtos que possua fragrâncias, álcool, parabenos e qualquer substância que irrite a região;

– Usar protetor solar com amplo espectro e FPS 30, no mínimo para proteger a pele da radiação solar;

– Apostar em dermocosméticos calmantes, como a água termal;

– Usar um produto anti-rubor para controlar as manchas vermelhas

– Apostar em maquiagem dermocosmética hipoalergênica corretiva, para mascarar o rubor sem agredir a pele;

Expor-se ao sol sem proteção

Quem tem rosácea sabe muito bem que não pode ficar por muito tempo em ambientes quentes e de alta exposição solar, devido ao aumento da temperatura corporal, nesse processo acontece uma vasodilatação como tentativa de autodefesa para amenizar o calor nessa região. Em contrapartida, o efeito dessa intervenção é um rosto avermelhado e ardido.

Muitas atividades físicas mexem bastante com o nosso corpo: a maioria faz com que a respiração e o batimento cardíaco acelerem, fazendo o sangue circular mais rápido para levar oxigênio às células. Esse processo dilata os vasos sanguíneos, resultando na vermelhidão e desconforto na pele da face. Quem tem rosácea desenvolve esses sintomas de uma forma ainda mais intensa, com bochechas bem vermelhas e sensação forte de ardência.

Beber uma xícara de café de manhã ou tomar uma sopa bem quentinha no jantar pode não ser uma boa ideia para quem tem rosácea. Comidas e bebidas quentes deixam a pele do paciente vermelha, com uma aparência irritada. Por isso, não tenha pressa na hora de saborear sua refeição. Espere um pouco até atingir a temperatura amena para comer.

Embora a pimenta proporcione uma série de benefícios ao organismo, ela pode ser uma vilã para quem tem rosácea. Quando pessoas com essa característica de pele ingerem alimentos apimentados e muito temperados, apresentam várias reações, desde vermelhidão e ardência até sudorese intensa no rosto.

O álcool causa uma série de danos à pele, dentre eles a dilatação dos vasos sanguíneos – que causa vermelhidão e sensação de ardor.

Evite a exposição ao sol e as mudanças bruscas de temperatura;

Procure relacionar os alimentos que ingeriu e o uso de cosméticos ou de produtos à base de corticoesteroides com os episódios de rosácea;

Use sempre protetor solar; 

Não tome banho nem lave o rosto com água muito quente.

É uma doença vascular inflamatória crônica, com remissões e exarcebações, também chamada erroneamente de “acne rosácea”, pois a acne é uma doença da glândula sebácea, totalmente diferente da rosácea, seja pela a causa ou idade, ou pelos aspectos clínicos e as características no geral. A rosácea ocorre em 1,5% a 10% das populações estudadas. Ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade. É mais frequente em mulheres, porém atinge muitos homens e, neles, o quadro tende a ser mais grave, evoluindo continuamente com rinofima (aumento gradual do nariz por espessamento e dilatação folículos). Raramente ocorre em negros.   A origem da rosácea ainda não é conhecida. Há uma predisposição individual (mais comum em brancos e descendentes de europeus) que pode ser familiar (30% dos casos têm uma história familiar positiva), evidenciando uma possível base genética. Há forte influência de fatores psicológicos (estresse). Hoje, considera-se importante a participação de um ácaro da flora normal da pele chamado de Demodex folliculorum, e da bactéria Bacillus oleronius, que colonizam esse fungo.   A presença de eritemas e telangiectasias na região central da face, acompanhadas de pápulas e pústulas, geralmente não oferece dificuldade no diagnóstico da rosácea. O paciente pode fazer um diário das pioras (e das remissões) relacionando isso às suas atividades, alimentação, estresse e outros fatores. Existem quatro tipos clássicos de rosácea:  

  • Eritemato-telangectasica – Subtipo1
  • Papulopustuloso – Subtipo2
  • Fimatoso (Rinofima) – Subtipo3
  • Ocular – Suptipo4: pode acompanhar qualquer um dos outros e vir sozinho também.

Sintomas

A rosácea é uma doença que afeta a pele principalmente da região centrofacial. Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral. Aos poucos, a vermelhidão (eritema) tende a ficar permanente e aparecem vasos finos (telangiectasias), pápulas e pústulas que lembram a acne, podendo ocorrer edemas e nódulos. Fequentemente, surgem sintomas oculares, de olho seco e sensível à inflamação nas bordas palpebrais (blefarite). Na fase pré-rosácea, há eritema discreto na face, que se agrava com surtos de duração variável, surgindo espontaneamente ou pela ação de fatores citados. Aos poucos, os episódios podem se tornar frequentes e até permanentes.   Um sintoma pode ser mais proeminente que outro, variando muito de pessoa a pessoa. As lesões não necessariamente evoluem.  Sinais e sintomas típicos:  

  • Flushing facial – períodos de sensação abrupta de vermelhidão e calor na pele como se fosse um surto de vasodilatação.
  • Telangiectasias – dilatação de pequenos vasos permanentes.
  • Persistente eritema facial. Possível edema facial
  • Pápulo-pustulosas – podem ocorrer nódulos; as pápulas podem, eventualmente, quando numerosas, formar placas granulomatosas (rosácea lupoide);
  • Rinofima – espessamento irregular e lobulado da pele do nariz, dilatação folicular, levando ao aumento e deformação do nariz . Esses espessamentos podem ocorrer em outras áreas além do nariz, como na região frontal, malares (maçãs do rosto) e pavilhões auriculares.
  • Alterações oculares – ocorrem em 50% dos casos (irritação, ressecamento, blefarite, conjuntivite e ceratite).

  A avaliação laboratorial no sangue periférico não proporciona subsídio no diagnóstico da doença. Eventualmente, a biópsia pode ser necessária para descartar outra patologia com quadro clínico semelhante, por meio do exame histopatológico que pode ser realizado em casos duvidosos. Os exames de sangue são importantes quando o tratamento incluir medicamentos sistêmicos (orais), para controle periódico do uso dos mesmos.   Relação da Rosácea com outras doenças Há uma relação frequente da rosácea com a dermatite seborreica. Ela também já foi associada à enxaqueca mais prevalente em pacientes com rosácea,assim como com distúrbios gastrointestinais e presença da bactéria Helicobacter pylori. Essa relação com a H. pylori não vem sendo confirmada pelos últimos estudos. Recentemente, surgiram relatos de maior associação da rosácea com distúrbios neurológicos, incluindo a doença de Parkinson. Todas essas associações não são totalmente confirmadas e aceitas.

Tratamentos

Não há cura para a rosácea, mas há tratamento e controle, com muitos avanços recentes. Tudo depende da fase clínica que o paciente está. Se apresentar mais o eritema periódico ou o persistente, se mais pápulas, nódulos ou rinofima (hipertrofia do nariz). Todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados ou controlados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes.   O tratamento se inicia com sabonetes adequados; protetor solar com elevada proteção contra UVA e UVB e com veículo adequado à pele do paciente; e uso de antimicrobianos tópicos (metronidazol) e antiparasitários (ivermectina). Depois dessa fase, pode ser preciso o uso de derivados de tetraciclina (doxiciclina e outros) orais. Em casos persistentes e recidivantes, se utiliza isotretinoina oral em dose baixa.   Existe um novo tratamento tópico para o eritema não persistente, periódico, que vem em surtos (flushing). O laser ou a luz pulsada são excelentes para tratamento das telangiectasias. Para o rinofima, a abordagem pode ser cirurgia, radiofrequência, dermoabrasão ou laser. O médico dermatologista avalia o grau, a fase e a pessoa como um todo para indicar o melhor tratamento. Muito importante a consulta e o acompanhamento também de oftalmologista.   A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e peelings. Os agentes antimicrobianos apresentam-se efetivos no tratamento.  É importante enfatizar que o uso de filtros solares cotidianamente no rosto é fundamental para controle da doença e manutenção dos resultados, pois a radiação ultravioleta é um fator desencadeante e agravante. Outros fatores agravantes são bebidas alcoólicas, bebidas quentes ou condimentados, temperatura muito fria ou muito quente, medicamentos vasodilatadores e fatores emocionais.  

Prevenção

Importante avaliação do paciente como um todo, descobrir quando e como começou o problema, assim como fatores pessoais e familiares, psicológicos, alcoolismo, exposição à luz no trabalho ou lazer etc. Com o controle geral desses diversos fatores, pode se conseguir um monitoramento eficaz da rosácea.  

Orientações gerais

  • A doença é benigna, porém crônica com surtos e recidivas;
  • Ler folhetos explicativos e sites de confiança sobre a doença;
  • Fazer um diário/cartilha de observação de fatores agravantes;
  • Proteção solar é fundamental. Diária;
  • Evitar álcool e outros agravantes;
  • Usar maquiagem corretiva;
  • Cuidado com exercícios exagerados, sol, drogas vasodilatadoras, ácidos tópicos, uso de sabonetes agressivos com álcool ou acetona, esfoliações ou tratamentos agressivos de qualquer natureza;
  • Visitar periodicamente um dermatologista.

O que é Rosácea?

Rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele, que tem como manifestação mais comum a vermelhidão na face, chamada também de eritema facial. Ela pode acometer qualquer pessoa, mas é mais frequente em mulheres acima dos 30 anos com fototipo baixo, isto é, pele branca e olhos claros. Além da pele, a doença pode acometer os olhos.

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O quadro decorre de um processo inflamatório associado a uma alteração vascular, tem uma nítida predisposição familiar, mas a causa da doença permanece desconhecida.

A doença pode piorar ao longo do tempo, levando a mudanças permanentes na aparência e afetando a autoestima. Não há cura conhecida para a rosácea, mas ela é tratável, com excelente controle.

Tipos

Existem cinco subtipos de rosácea, que variam conforme ela se manifesta:

  • Eritemato telangectasia
  • Rosácea pápula pustulosa
  • Rosácea fimatosa
  • Rosácea ocular
  • Granulomatosa.

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Mas os subtipos podem se misturar. Pode ocorrer, por exemplo, a combinação do fimatosa com o tipo pápula pustulosa e também com a forma mais comum, a eritemato telangiectásica. Também é muito frequente a associação de rosácea do tipo fulminante com a ocular.

Eritemato telangectasia

A pele adquire um tom avermelhado, rosado e diminutos vasos (telangectasias) se tornam evidentes, principalmente na região centro facial, próximo as asas nasais. O avermelhamento pode ser agravado por vários fatores, entre eles: o álcool, sol, estresse, exercícios físicos e calor. Quem possui a rosácea pode ter a sensação de estar com a pele pinicando ou queimando. Neste caso, a pele é mais sensível e não se pode utilizar creme abrasivos ou ácidos.

Rosácea pápula pustulosa

Nesse tipo de rosácea, soma-se ao tom avermelhada o aparecimento de lesões pápulo-pustulosas em surtos, como se fossem espinhas. Nesse tipo, a rosácea lembra a acne – tanto que por muito tempo foi chamada de acne rosácea. O tipo pápula pustular é mais comum em homens, com períodos de piora e melhora alternados.

Rosácea fimatosa

Esse é o tipo menos frequente de rosácea. Seria um estagio final da doença. A pele, torna-se espessada, endurecida e avermelhada, com poros dilatados. A rosácea fimatosa é caracterizada pelo aumento e infiltração de áreas como as glândulas sebáceas do nariz e é comum em homens com mais de 50- 60 anos. Com o tempo, o nariz pode até dobrar de tamanho. O mento ( queixo) também pode ser comprometido.

Rosácea ocular

Como o nome diz, a rosácea ocular atinge a região dos olhos. Cerca de 20% dos casos são descobertos em visita a um oftalmologista. O indicativo da doença é uma inflamação (chamada de blefarite) com avermelhamento e descamação na área dos cílios. Este tipo é o mais grave, pode evoluir para a perda da visão.

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Granulomatosa

Existe outro subtipo mais raro da rosácea, chamado granulomatosa. Sua característica principal é o aparecimento de pequenos nódulos acastanhados na face. Cerca de 15% dos pacientes com a doença podem ter lesões em outros locais. Seu diagnostico é difícil e requer um alto grau de suspeição por parte do dermatologista. Seu tratamento também é um desafio.

Causas

Apesar da sua causa ainda não ter sido desvendada, podendo ser multifatorial sabemos, no entanto que existem determinados gatilhos, determinados fatores desencadeantes da doença que são aqueles que provocam a vasodilatação, a dilatação dos nossos vasos sanguíneos, como por exemplo:

  • Alimentos quentes ou bebidas
  • Alimentos picantes
  • Álcool
  • Temperaturas extremas
  • Exposição ao sol
  • Estresse, raiva ou vergonha
  • Exercício extenuante
  • Banhos quentes ou saunas
  • Algumas medicações drogas vasodilatadoras ou angiogênicas e outros.

É sabido também que a infecção por um ácaro que faz parte da biota normal da pele chamado de Demodex foliculorum contribui para a piora da doença.

Fatores de risco

Os seguintes grupos estão em maior risco de desenvolver rosácea:

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  • Pessoas entre 30 e 50 anos de idade
  • Pessoas de pele clara, com cabelos loiros e olhos azuis
  • Descendentes de celtas ou escandinavos
  • História familiar de rosácea
  • Histórico de acne grave no passado
  • Mulheres (no entanto, os homens também podem desenvolver rosácea e tendem a ter sintomas mais graves).

Saiba mais: Hábitos que controlam a rosácea

Sintomas

Sintomas de Rosácea

As queixas mais frequentes descritas pelos pacientes são:

  • Vermelhidão facial. Pequenos vasos sanguíneos no nariz e bochechas muitas vezes incham e tornam-se visíveis
  • Protuberâncias no rosto que se assemelham a acne
  • Secura ocular e pálpebras avermelhadas, com irritação e inchaço
  • Nariz alargado. Raramente, a rosácea pode engrossar a pele do nariz, fazendo com que ele adquira um aspecto grosseiro.

A manifestação dos sintomas se dá em diversos níveis. O sinal mais típico é a vermelhidão persistente nas partes centrais do rosto e um dado interessante é que ele poupa a região ao redor dos olhos. Também é comum que pequenos vasos sanguíneos no nariz e nas bochechas se tornem mais visíveis, o que chamamos de telangectasias.

Em casos mais avançados, podem surgir lesões inflamadas como pápulas e pústulas semelhantes a acne, além de edema, inchaço na face e por vezes acometimento também do pescoço, orelhas e até o tórax superior. Nos casos mais graves, a rosácea pode engrossar a pele do nariz, causando a impressão de que ele está maior e mais volumoso, chamado de rinofima, esse sintoma é mais comum em homens.

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Além disso, a rosácea pode também acometer os olhos, a variedade rosácea ocular onde os pacientes apresentam olhos ressecados ou irritados.

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Se você experimenta vermelhidão persistente do rosto, marque uma consulta médica para obter diagnóstico e tratamento adequado.

Rosácea é uma doença que possui excelentes e eficazes métodos de controle e requer uma boa investigação, necessitando ser diagnosticada, tratada e acompanhada por um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, pois ele é o profissional habilitado para cuidar da sua pele, cabelos e unhas.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar e acompanhar a rosácea são:

  • Dermatologista.

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Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • Quando os sintomas começaram?
  • Qual a intensidade dos sintomas?
  • Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
  • Existem fatores que parecem melhorar os sintomas?
  • Existem fatores que parecem desencadear ou piorar os sintomas?

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para rosácea, algumas perguntas básicas incluem:

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  • O que pode estar causando os sinais e sintomas?
  • Preciso de exames para confirmar o diagnóstico?
  • Qual é o melhor tratamento?
  • É esta condição temporária ou crônica?
  • Existe uma alternativa genérica para o medicamento que você está prescrevendo?
  • Posso esperar para ver se a condição resolve por conta própria?
  • Quais são as alternativas para a abordagem que você está sugerindo?
  • Que cuidados com a pele você recomendaria?.

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Rosácea

O médico ou médica poderá diagnosticar rosácea apenas com um exame físico da sua pele. Não há nenhum exame específico para diagnosticar rosácea. Se você foi a um(a) clínico geral, ele ou ela poderá encaminhar você para um dermatologista.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Rosácea

Apesar da rosácea ser uma doença crônica, que não tem cura, inúmeros tratamentos podem ser usamos para amenizar os sintomas dos pacientes. Em todos os casos é recomendado a mudança de hábitos, evitando os fatores desencadeantes descritos acima. Deve também ser recomendado usar sabonetes suaves, hidratantes e como sabemos que o sol piora os sintomas da rosácea, é imprescindível o uso de filtro solar.

O tratamento do tipo mais comum é feito com produtos tópicos, como metronidazol 0,75%, ácido azelaico 0,75%, peróxido de benzoila e retinoides tópicos. O objetivo principal do tratamento é diminuir a inflamação do paciente, usando as substâncias citadas cerca de 1 a 2 vezes por dia.

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Uma alternativa é a utilização de oximetozolina e da brimonidina. Ambos diminuem e controlam o flushing (vermelhidão). É bom lembrar que eles não curam a rosácea, mas diminuem o avermelhamento. Os inibidores da calcineurina também melhoram a inflamação.

Para a rosácea pápula pustulosa, ocular e fimatosa, é necessário utilizar o antibiótico do grupo das ciclinas: a tetraciclina e a minociclina. Eles são utilizados até o controle clínico da doença e, com o tempo, a dose do remédio será reduzida aos poucos. Já a isotretinoína pode ser utilizada nos quatro tipos de rosácea. O tratamento dura em torno de 3 a 6 meses. Em todas essas situações, pode haver associação dos medicamentos com laser.

A correção cirúrgica da rosácea é indicada nos casos de fimatosa. E para tratar a rosácea ocular, muitas vezes é necessária abordagem específica, como o uso de colírios locais (com antibióticos) e também imunossupressores, como a ciclosporina.

Os lasers são utilizados na rosácea em duas indicações, quando o alvo é vascular, para diminuir o eritema e/ou telangectasias e no tratamento do rinofima, aquela lesão que aumenta o volume do nariz, que por sua vez pode ser tratado também pela criocirugia, eletrocauterização e dermoabrasão.

A luz do laser atinge os vasos, promove sua destruição e clareia a região. Os tipos de laser mais utilizados são o Pulsed Dye Laser e NdYag.

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Medicamentos para Rosácea

Os medicamentos mais usados para o tratamento de rosácea são:

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Evite os fatores que pioram a doença

O primeiro passo para tratar a rosácea é evitar os fatores que dilatam os vasinhos do rosto e provocam vermelhidão. Há casos em que a prevenção e o uso de protetor solar já são suficientes para controlar a doença, sem necessidade de medicamentos.

Ambientes abafados e quentes, exposição solar sem proteção, peeling, estresse e nervosismo são alguns fatores que aumentam a possibilidade de uma crise. Como a pele com rosácea também é muito mais sensível a produtos cosméticos, é importante ter cuidado com o uso de substâncias que contêm ácidos e álcool.

Cuidados com a alimentação

Excesso de álcool, pimenta, comida condimentada, café e outros alimentos quentes podem piorar a rosácea. Hipertensão e doenças gastrointestinais também são fatores relacionados a surtos desse problema. Por isso, evitar alimentos que agravam essas doenças é uma boa medida de prevenção, opções ricas em sódio ou muito ácidas e temperadas devem ficar fora da sua dieta.

Dermoabrasão e cirurgia

Nos graus mais graves de rosácea, pode ser necessário fazer dermoabrasão ou cirurgia, chamada subcisao, para recuperar a aparência inicial da pele. Quando os vasos ficam muito dilatados e nutrem demais as glândulas da pele, a doença pode evoluir para quadros mais permanentes e deformar, sobretudo, o nariz – manifestação chamada de rinofima.

A cirurgia é feita para remodelar essas áreas alteradas do rosto, enquanto a dermoabrasão consiste no lixamento para esfoliar a pele e retirar a camada mais superficial. Após essa esfoliação, ocorrerá uma cicatrização e regeneração da pele, que ficará livre das deformidades causadas pela rosácea.

A luz pulsada é uma excelente alternativa para graus iniciais e moderados de rosácea. O laser de Co 2 fracionado é utilizado no tratamento dos fimas.

Cuidados complementares em casa

Além de evitar os fatores agravantes e seguir o tratamento indicado pelo dermatologista, adotar hábitos simples ajuda a combater a sensibilidade da pele. Recomendo o uso de protetor solar, sabonete com enxofre e pH fisiológico, além de borrifamento com água termal.

Quem gosta de maquiagem para disfarçar a vermelhidão do rosto deve preferir produtos hipoalergênicos, corretivo e base em tom verde, que neutraliza a cor vermelha da rosácea. É melhor do que usar uma camada muito grossa de base, que pode irritar ainda mais a pele.

Complicações possíveis

Nos casos mais graves e raros, as glândulas de óleo (glândulas sebáceas) do nariz e bochechas se ampliam, resultando em um acúmulo de tecido em torno do seu nariz – uma condição chamada rinofima. Esta complicação é mais comum nos homens e desenvolve-se lentamente ao longo de um período de anos.

Associação com doenças sistêmicas

Recentemente, uma associação entre rosácea e inúmeras doenças crônicas sistêmicas têm sido descrita. Muitos estudos têm demostrados que pacientes com rosácea tem significativa maior probabilidade de desenvolver hipertensão, doença metabólica, doença cardiovascular, doenças neurológicas como enxaqueca e depressão dentre outros.

Prevenção

Prevenção

Não é possível prevenir a rosácea, apenas controlar a doença com tratamento adequados e medidas de estilo de vida.